Desenvolvemos parcerias para screening de compostos de origem natural ou sintética quanto a sua atividade biológica contra espécies do gênero Leishmania e o Trypanosoma cruzi. Realizamos ensaios in vitro para a determinação da atividade dos compostos frente todas às formas evolutivas dos parasitas, além de ensaios in vivo em modelo murino (espécies determinadas).
Para as formas epimastigotas de T. cruzi e promastigotas de Leishmania, a atividade das substâncias é determinada por meio de ensaios colorimétricos, visando quantificar a viabilidade celular e determinar a IC50 dos compostos frente aos parasitas. Contamos ainda com metodologias padronizadas que visam determinar a ação dos compostos sobre as formas infectivas e metaciclogênese de ambos parasitas. Os ensaios visando determinar a atividade dos compostos frente às formas amastigotas intracelulares são realizados por meio de contagem do número de amastigotas por célula de forma automatizada no equipamento Operetta®, compondo, juntamente com os demais ensaios in vitro, uma possibilidade de screening high throughput sobre todas as formas evolutivas.
Concomitante a esses ensaios, oferecemos também a possibilidade de determinar a citotoxicidade do composto frente às células de mamífero e, desta forma, calcular o índice de seletividade do composto, podendo-se avaliar o quanto o mesmo se mostra promissor visando o desenvolvimento de novos fármacos.
Adicionalmente possuímos parceria com as plataformas de microscopia e citometria do instituto, possibilitando a elucidação de possíveis mecanismos de ação por meio de análise ultraestrutural de parasitas tratados ou a marcação e análise de diversos parâmetros celulares por meio de citometria de fluxo.
Na determinação da atividade dos compostos in vivo contamos com o modelo murino infectado com parasitas geneticamente modificados expressantes de luciferase. Após a infecção de camundongos BALB/c, administração do substrato luciferina e análise da bioluminescência no equipamento IVIS® é possível avaliar a parasitemia do animal em tempo real, de forma qualitativa e quantitativa, sem necessidade de eutanásia, o que possibilita o acompanhamento da progressão da doença e tratamento com candidatos a novos fármacos.